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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

PIMENTAS

 
 


 
 
O ardidinho das pimentas  é dado por uma substância chamada capsaicina, que é também a que ajuda a emagrecer, diminuir a dor e a proteger o coração. Imagine consumir algo que ajude a queimar calorias. É o sonho de todo mundo que está de dieta. “A capsaicina acelera o metabolismo e, por isso, é considerada uma substância termogênica”, explica o médico nutrólogo Carlos Alberto Werutsky, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
“Estima-se que o consumo diário de pimenta chega a queimar 100 calorias por semana. Parece pouco, mas o tempero pode ser um bom aliado nas dietas de emagrecimento”, explica ele. Um estudo divulgado no início do ano comprova não apenas seu poder termogênico, que permanece até algumas horas depois da refeição, como também a capacidade de diminuir o apetite. Pesquisadores da Purdue University, nos Estados Unidos, ofereceram a voluntários 1 g (meia colher de chá) de pimenta vermelha, quantidade bem aceita pela maioria das pessoas. Foram recrutadas 25 pessoas, 13 que gostavam de pimenta e 12 não, e elas participaram de um estudo de seis semanas. Medições do metabolismo mostraram que o corpo dos primeiros funcionava de forma mais acelerada, além de consumirem menos calorias nas refeições em que salpicavam o condimento em seu prato. Mas parece ser necessário sentir o ardor para se beneficiar das propriedades da capsaicina. Outro estudo demonstrou que o consumo em cápsulas não traz os mesmos benefícios.

Faz bem ao coração

Comer pimenta dá uma acelerada no metabolismo, como já vimos. E muita gente pensa que isso pode fazer mal ao coração. Pois é exatamente o contrário. Uma recente pesquisa mostrou o que o ardidinho pode trazer de bom para o órgão. Durante duas semanas um grupo de ratinhos recebeu, todos os dias, uma peque na dose de extrato de pimenta dedo-demoça, uma das mais consumidas no país. Terminado o prazo de 15 dias, o sangue desses animais foi coletado e comparado com o dos ratinhos que não receberam a pimenta. “O resultado foi bastante impressionante, pois tivemos uma redução em torno de 45% nas taxas de colesterol dos animais”, diz a nutricionista e uma das coordenadoras do estudo Márcia Keller Alves, da Faculdade Nossa Senhora de Fátima, em Caxias do Sul (RS). “Uma redução do colesterol total, tanto em humanos quanto em cobaias, mostra que se reduz também o risco de desenvolver doença arterial e aterosclerose.” A pesquisa gaúcha vai ao encontro de tantas outras realizadas pelo mundo, como a da Universidade Médica em Chongquing, na China. O estudo comprovou que é possível reduzir a pressão sanguínea com o consumo da pimenta. Ela age no aumento da produção do óxido nítrico, uma molécula que relaxa e protege os vasos. Outro benefício da capsaicina é seu efeito analgésico. Embora possa provocar uma sensação de dor nas papilas gustativas das pessoas mais sensíveis, seu uso tópico parece aliviar a sensação dolorosa. Por isso, há cremes para serem aplicados sobre a pele para diminuir a dor de pancadas, por exemplo. “A capsaicina em spray também é usada para tratar rinite não alérgica, lombalgias, dores no nervo ciático. Pode também ser consumida via oral no tratamento de dores gástricas. Mas tudo isso ainda está em fase experimental”, diz Werutsky.

Propriedades nutritivas

Além dos princípios ativos da piperina e, principalmente, da capsaicina, as pimentas são também uma excelente fonte de vitaminas — principalmente A, E e C —, ácido fólico, potássio e zinco, além de flavonoides. Todas essas substâncias têm propriedades antioxidantes, que protegem os órgãos do envelhecimento. “As pesquisas têm apontado também que a pimenta é uma aliada na prevenção de doenças como o câncer, já que a capsaicina inibe o crescimento de células que geram tumor na próstata, pâncreas e esôfago”, diz a nutricionista Jocelem Mastrodi Salgado, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo, e autora dos livros Previna doenças. Faça do alimento o seu medicamento e Alimentos inteligentes. Guia dos funcionais (Ed. Ediouro). Segundo Jocelem, o uso da pimenta se mostra benéfico também no tratamento da enxaqueca e da depressão. Seu consumo leva à liberação pelo organismo de adrenalina e noradrenalina. “Esses hormônios estão associados ao estado de alerta e ânimo da pessoa, e também ao controle da dor.” Não existe um limite bem definido da quantidade de pimenta que pode ser consumida, varia muito de pessoa para pessoa. De modo geral, vale o limite de duas pimentas grandes por dia — do tipo jalapeña —, uma no almoço e outra no jantar. Mas o melhor indicativo é mesmo o paladar. Se o alimento causar prazer, vá em frente. E tire proveito de todos os benefícios da ardidinha.

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Fonte:http://revistavivasaude.uol.com.br

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