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sexta-feira, 29 de março de 2013

Mensagem: Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo

 
 
 
 
 
 
Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das ideias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!

 Autora: Clarice lispector

quinta-feira, 28 de março de 2013

Chocolate

 
 
 
 
Produto obtido a partir do cacau, fruto do cacaueiro, originário da América do Sul e produzido em larga escala no Brasil. Embora a origem do cacau seja obscura sabe-se que já era consumido pelos astecas e maias antes dos espanhóis o levarem para a Espanha e todo o resto da Europa.
 
O chocolate foi inicialmente utilizado como bebida, um tanto amarga, feita da mistura do cacau torrado com água. Em meados do século XVIII, os franceses desenvolveram o chocolate com uma consistência sólida, porém mais pastosa do que a atual. Em 1910, no entanto, que finalmente a barra de chocolate começou a ser vendida.
 
Componentes
 
1 barra de chocolate (30g) contém em média 150 calorias e  entre 2-3 g de proteína. A semente original apresenta quantidade significativa de vitaminas E e B. O chocolate ao leite ou meio amargo contém entre 40 e 53% de manteiga de cacau.

Diferentes Tipos De Chocolate
 
 
Chocolate ao leite
 
A massa de cacau é substituída em parte por leite em pó, resultando em um gosto mais adocicado
 
Chocolate amargo
 
Possui grande concentração de massa de cacau e pouco açúcar.
 
Chocolate branco 
 
 Contem manteiga de cacau ao invés de massa de cacau.
 
Chocolate em pó 
 
 Usado em receitas, trata-se de amêndoa de cacau ralada destituída da manteiga de cacau. Pode ser amargo (recebe o nome de cacau em pó), meio amargo e doce.
 
Achocolatado 
 
 Usado para misturar com leite, é composto basicamente por chocolate, leite em pó e açúcar.
 
Chocolate para cobertura 
 
 Concentrado em manteiga de cacau, que lhe dá a propriedade de derreter com facilidade e que facilita o acabamento e o brilho nas coberturas. São comercializados em três tipos: meio amargo branco e comum (leite).
 
 
Valores nutricionais em 100g de chocolate
 
Energia (Kcal)Prot(g)CHO(g)Lip(g)
Chocolate ao leite 5408,058,6730,67
Chocolate Amaro (amargo)5374,363,029,75
Chocolate meio amargo5503,562,431,9
Chocolate branco (Laka)5509,6755,032,33
Chocolate branco (Galak)56210,650,835,1
Fonte: Tabela de composição de alimentos: suporte para decisão nutricional.
Chocolate e efeito estimulante
 
O chocolate possui 2 substâncias estimulantes: a teobromina e a cafeína, em uma proporção de 10 para 1 respectivamente. A teobromina, diferente da cafeína que é conhecida como estimulante do sistema nervoso central, estimula principalmente o sistema muscular.
O chocolate contém pouca cafeína. Há menos de 10 miligramas de cafeína em uma barra de chocolate ao leite (uma xícara de café, por exemplo, contém entre 65 e 150 miligramas de cafeína).
 
Chocolates e humor
 
Algumas pessoas (na maioria mulheres) têm uma tendência a comer muito chocolate depois de abalos emocionais. Isto pode ser explicado devido ao fato do chocolate estimular a produção da feniletilamina no corpo. Esta substância causa uma sensação de extremo bem-estar ao ser ingerida, pois é precursora da serotonina, neurotransmissor bastante conhecido como "substância química do bem estar". Outros estudos atribuem os desejos por chocolate a mudanças hormonais como as que ocorrem na puberdade ou no período pré menstrual.
Um estudo recente analisou o porquê do desejo por chocolate e concluiu que as pessoas não se viciam em chocolate. Na verdade, o estudo mostrou que as pessoas têm desejo por chocolate porque gostam da sensação de comê-lo.
 
Chocolate e gorduras
 
É importante prestar atenção nas embalagens dos chocolates, pois os chocolates na versão "diet" costumam apresentar mais gordura do que os chocolates convencionais tornando-se portanto mais calóricos.
 
Chocolate e acne
 
De acordo com a literatura, são os hormônios, e não os alimentos, que causam a acne. São esses hormônios causadores de uma superprodução de óleo na pele, resultando na obstrução dos poros. Os pesquisadores concordam que a dieta alimentar, incluindo chocolates, não causa acne.
 
Chocolate x poder antioxidante
 
Os efeitos antioxidantes do chocolate devem-se à presença de polifenóis em sua composição. A qualidade dos antioxidantes polifenóis do chocolate amargo é maior que a do cacau e do chocolate ao leite. Assim, o chocolate amargo possui uma maior capacidade de prevenir a oxidação das lipoproteínas (principalmente da LDL e da VLDL).
 
Chocolate e dor de cabeça 

  Pesquisas recentes mostram que a dor de cabeça e a ingestão de chocolate como fatores isolados não estão relacionadas. Os especialistas concordam que a maior parte das vezes é o estresse, os padrões de sono, a fome e as mudanças hormonais que causam a dor de cabeça. No entanto, em pessoas sensíveis, o chocolate pode desencadear enxaqueca devido a presença de feniletilamina.

 
Chocolate e ingestão de calorias

  Mundialmente, apenas 1-3% das calorias diárias advém de uma combinação de chocolate e doces.

 
Chocolate e colesterol

  Uma porção de chocolate ao leite contém menos de cinco miligramas de colesterol originado do leite. De acordo com o Programa Nacional de Educação sobre Colesterol (NCPE), devemos manter a ingestão diária de colesterol abaixo de 300 miligramas. (15)

 
Chocolate e crianças

  O consumo de chocolates por crianças é permitido, mas não deve ser estimulado, pois elas tendem a consumí-los de uma só vez ou a todo instante, substituindo refeições. Vale ressaltar a importância da realização de refeições contendo todos os grupos de alimentos, para garantir o crescimento e o desenvolvimento normal da criança. Uma boa dica é não oferecer o chocolate antes ou durante as refeições. A hora certa é como sobremesa, ou até complementando o lanche da manhã ou tarde.

Inconvenientes do chocolate:

  • Rico em calorias e gorduras
  • Como qualquer doce, pode causar cáries
  • Tira o apetite para comidas mais saudáveis
  • Pode desencadear a enxaqueca em pessoas propensas a ela
  • Alcaçuz pode elevar a pressão arterial em algumas pessoas
  • Algumas pessoas desenvolvem um tipo de alergia ao chocolate, com coceiras pelo corpo, outras podem apresentar mal funcionamento dos intestinos.
 

quarta-feira, 27 de março de 2013

Definir a validade dos alimentos

Como definir a validade dos alimentos que são produzidos pela minha empresa?

 
 
 
 
Usualmente conhecido como shelf life, ou vida útil, é o tempo que um alimento preparado permanece fresco, saudável, ou seja, é o período de tempo que alimentos, bebidas e outros produtos perecíveis possuem antes de serem considerados inadequados para o consumo.
Os consumidores estão cada vez mais exigentes quanto a elevada qualidade dos alimentos, e têm a expectativa de que tal qualidade será também mantida em nível elevado durante o período entre a compra e o consumo. Essas expectativas são uma consequência não apenas da exigência de que o alimento deve permanecer seguro, mas também da necessidade de minimizar as alterações indesejadas em suas qualidades sensoriais. As necessidades de qualidade se refletem nos requisitos de rotulagem que os fabricantes de alimentos devem respeitar; dependendo dos países e do tipo de produto pode-se encontrar dizeres tais como “consumir antes de”, “bom para consumo até”, e outras variantes, sempre seguidas de uma data. Em geral, as alterações microbiológicas são de primordial importância para os produtos de curta vida de prateleira, e as alterações químicas e sensoriais para os produtos de média e longa vida de prateleira; mas, os três tipos de alterações podem ser importantes para os produtos de curta e média vida de prateleira.
Assim, os fabricantes devem ter os meios disponíveis para prever a data final da vida de armazenamento, sob determinado conjunto de condições de armazenamento. Os critérios com base nos números medidos de deterioração e microorganismos patogênicos e seu padrão de c r e s c i m e n t o são capazes de oferecer uma definição relativamente clara. Critérios não microbiológicos são mais difíceis de definir, embora critérios bem definidos de composição química, tais como conteúdo de vitaminas, podem ser úteis. A definição das características sensoriais desejadas é uma área especificamente problemática para muitas empresas, mesmo quando se trata de produtos frescos; a definição seguida das características sensoriais de armazenamento é ainda mais difícil. As características sensoriais de muitos alimentos deterioram se durante o armazenamento (com exceções importantes, como vinho e queijo) e, mesmo assim, desde que permaneçam seguros, uma grande variação ainda é evidentemente tolerável para os consumidores. Características sensoriais aceitáveis são, consequentemente, muitas vezes, definidas pela política da empresa, mas mesmo assim é importante entender como ocorrem as alterações no armazenamento e utilizar esses dados para ajudar a definir o shelf life (vida útil, data de perempção, data de validade, em português).
A dificuldade de se definir o shelf life pode ser vista na própria definição do IFT (Institute of Food Technologists,1974) que define o prazo de validade como o “período entre a fabricação e compra no varejo de um produto alimentício, durante o qual o produto é de qualidade satisfatória”. O uso das palavras “qualidade satisfatória” é muito vago para servir de ajuda prática, especialmente nas situações em que a segurança microbiana não é um problema. As diretrizes do IFST (Institute of Food Science and Technology) datam de 1993 e fornecem uma definição mais viável de shelf life. O mesmo é definido como o tempo durante o qual o produto alimentício irá:
1. Permanecer seguro;
2. Ter a certeza que mantém as características sensoriais, químicas, físicas e microbiológicas desejadas;
3. Cumprir com qualquer declaração constante no rótulo quanto aos seus dados nutricionais, quando armazenado nas condições recomendadas.

Fatores que influenciam o shelf life

Muitos fatores podem influenciar o shelf life, sendo classificados, pelo IFST, em fatores intrínsicos e extrínsicos. Os fatores intrínsecos são as propriedades do produto final, e incluem:
  • atividade da água (aw) (água disponível);
  • valor de pH e acidez total; tipo de ácido;
  • potencial redox ou valor redox (Eh);
  • oxigênio disponível;
  • nutrientes;
  • microflora natural e contagens de microorganismos sobreviventes;
  • bioquímica natural da formulação do produto (enzimas, reagentes químicos);
  • uso de conservantes na formulação do produto (por exemplo, sal).
Os fatores intrínsecos são influenciados por variáveis, como o tipo de matéria-prima e qualidade, e pela formulação do produto e estrutura. Os fatores extrínsecos são os fatores que o produto final encontra a medida que ele se move através da cadeia alimentar, incluindo:
  • perfil de tempo-temperatura durante o processamento; variabilidade espacial de pressão;
  • controle de temperatura durante o armazenamento e distribuição;
  • umidade relativa (UR) durante o processamento, armazenamento e distribuição;
  • exposição à luz (UV e IV) durante o processamento, armazenamento e distribuição;
  • contagem microbiana ambiental durante o processamento, armazenamento e distribuição;
  • composição da atmosfera dentro das embalagens;
  • tratamento térmico posterior (por exemplo, reaquecendo ou cozinhando antes do consumo);
  • manuseio do consumidor
Fonte:
http://chefnutri.wordpress.com
 Revista FI

segunda-feira, 25 de março de 2013

Neurocientista também cozinha: bolo de chocolate sem farinha


 


 
Esta é para o pessoal que é chegado num bolo de chocolate e fica que não vai mais poder cair de boca porque resolveu cortar o gluten da dieta (por exemplo para tentar acabar com a enxaqueca): resolvi socializar minha receita de bolo de chocolate sem farinha alguma, adaptada de um livro da Nigella. É tão fácil de seguir quanto protocolo (bem escrito!) de laboratório. Seguinte:
- Comece derretendo em um pote pequeno dois tabletes grandes de chocolate amargo (hoje de 170 g cada, enquanto os fabricantes não resolverem diminuir ainda mais o tamanho sem reduzir o preço). Pode ser no microondas, mesmo; é só ficar de olho para não deixar queimar...
- Amoleça 125 gramas de manteiga, também no microondas, e misture ao chocolate derretido.
- Em uma tigela maiorzinha, bata dois ovos inteiros com 75 gramas de açúcar, mais quatro gemas separadas das claras, até a mistura ficar razoavelmente lisa, e então misture aqui o chocolate com a manteiga.
- Em outra tigela grande, bata as quatro claras em neve até ficarem firmes, com uma pitada de sal ao final (para os quimicamente curiosos: o sal ajuda a desnaturar a albumina do ovo e formar espuma), e então bata junto com as claras em neve 100 gramas de açúcar.
- Feito? Está quase pronto: agora transfira aos poucos, às colheradas, mesmo, as claras em neve para a tigela com o chocolate. Misture gen-til-men-te para não desfazer as bolhas da clara, porque é isso que vai fazer o bolo subir.
- Despeje a massa em uma forma untada e polvilhada (com maizena ou polvilho, óbvio, não com farinha de trigo, né? Lembra que a razão de ser deste bolo era não ter gluten!) e leve a forno já aquecido para assar por uns 35-40 minutos, ou até a casca ficar morena e quebradiça. A forma deve ser GRANDE, porque a massa vai dobrar de tamanho!
Muito sinceramente: quando faço esse bolo com meus pais aqui em casa, em 15 minutos já não sobra mais uma migalha. Tomara que a sua família goste tanto dele quanto a minha!

Você quer mesmo ser cientista?

 
Vamos fazer as devidas ressalvas primeiro, antes que a polícia de plantão venha me dizer que estou fazendo um desserviço à ciência brasileira. É claro que gostaria de ver mais jovens se tornarem cientistas, e quero contribuir para isso. Mas decidi que faz parte do meu trabalho de divulgação científica tornar público e notório como é se tornar cientista no Brasil. Meus objetivos aqui são promover a conscientização das pessoas sobre a realidade da carreira de um cientista e, quem sabe, gerar com isso um certo espanto e revolta; e contribuir para que a escolha dos jovens por uma carreira em pesquisa seja consciente, apesar de tudo o que vem a seguir. Mas, sobretudo, o que eu gostaria é de gerar indignação suficiente para fazer a carreira de cientista (1) passar a existir de fato, e (2) ser valorizada.
Feitas as ressalvas, vamos então à minha campanha de anti-propaganda sobre a ciência no Brasil!
Você que é jovem e está considerando se tornar pesquisador: você sabia que...
- durante a faculdade, seus estágios de iniciação científica serão remunerados em apenas 400 reais - isso mesmo, menos do que um salário mínimo? Este é o valor atual definido pelo CNPq. E isso é SE você conseguir bolsa de iniciação científica, porque a Faperj, por exemplo, atualmente limita a sua concessão a UMA bolsa por pesquisador, e o CNPq-PIBIC a duas bolsas. Em um laboratório de tamanho médio, isso já não será suficiente para garantir bolsas a todos os estagiários - o que significa que é vexaminosamente comum termos estagiários trabalhando de graça;
- quando terminar a faculdade, a não ser que consiga emprego na indústria ou em empresas privadas, para fazer pesquisa você precisará concorrer a bolsas de R$ 1.350 para fazer mestrado? Enquanto isso, seus colegas formados em administração, engenharia, advocacia já estarão entrando para o mercado de trabalho, ganhando salários iniciais (com todos os direitos trabalhistas) de 3 a 7 mil reais reais ou mais. Ah, eu mencionei que, embora se espere que você trabalhe 40 horas por semana em dedicação exclusiva durante o mestrado, você não terá qualquer direito trabalhista? Isto porque o seu trabalho ainda não é considerado, ahn, trabalho...
- ...é mais fácil conseguir bolsa do Ciência Sem Fronteiras para fazer GRADUAÇÃO no estrangeiro do que conseguir uma bolsa de pós-graduação no país? É isso mesmo: exportamos nossos alunos de graduação, mas não temos bolsas suficientes para mantê-los na pós-graduação no país.
- quando você terminar o mestrado, a não ser que consiga emprego como pesquisador em empresas privadas (que são pouquíssimos), você terá necessariamente que fazer um doutorado? A razão é que o cargo de "pesquisador" em nosso país é quase inexistente; somente institutos de pesquisa como o INCA ou a Fiocruz oferecem emprego (através de concurso público) para pesquisadores (e muitas vezes exigem doutorado). Todas as demais possibilidades de emprego para um pesquisador são como "professor universitário" - e este cargo, também somente acessível por concurso público, é hoje essencialmente restrito a quem já tem título de Doutor.
- então, com 3 anos de formado, você terá que concorrer a bolsas de R$ 2.000 mensais para fazer doutorado? Isso, vou repetir: seus colegas já estarão no mercado de trabalho, ganhando salários reais, tendo seu trabalho chamado de "trabalho", com direito a férias e 13o salário - e, com sorte, você terá assinado um papel aceitando receber DOIS mil reais por mês pelos próximos 4 anos. E fique muito contente de ter uma bolsa: como dizem nossos detratores, você deveria ficar "muito feliz de estar sendo pago para estudar". Exceto que você não estará "estudando"; você estará trabalhando, gerando conhecimento, e contribuindo para as universidades publicarem os artigos científicos que lhes servem como base de avaliação no cenário mundial.
- que, durante todos esses anos de pós-graduação, para receber uma bolsa você NÃO poderá ter qualquer outra fonte de renda? Sim, você pode ter outro emprego e fazer pós-graduação sem receber bolsa - mas é pouco provável que consiga terminar a pós-graduação assim. Para receber uma bolsa, você será obrigado a assinar uma declaração humilhante de que não tem qualquer outra fonte de renda. Bom, mais ou menos; a Capes há um ano decidiu aceitar acúmulo de bolsa com "emprego de verdade" SE for na mesma área da sua pós-graduação. Adivinha qual é a chance de você ter esse "emprego de verdade"? Pois é.
- agora, com o diploma de Doutor em mãos, você terá ganhado o direito de competir por vagas para... Professor. Isso mesmo: não de "pesquisador", mas de "professor". Isso porque as universidades públicas, onde a boa ciência é feita no país, somente contratam "professores". Ou seja: com MUITA sorte, você será contratado, no mínimo SETE anos após a graduação, para fazer algo que você NUNCA fez: dar aulas. Seu salário inicial líquido (seu primeiro salário de verdade!) será algo em torno de 5 mil reais - mas não se engane, seu "vencimento básico", aquele que o governo usará para talvez um dia pagar sua aposentadoria, será de não muito mais do que 2 mil reais...
- é mais provável, no entanto, que você NÃO consiga emprego imediatamente, uma vez doutor, e tenha que ingressar no limbo dos pós-doutorandos? Um "pós-doutor" é exatamente isso que o nome indica: alguém que já é doutor, mas ainda não tem emprego. É um limbo criado pelo sistema para manter interessados os cada vez mais numerosos recém-doutores que não encontram emprego nem como pesquisadores, nem como professores. Pela mesma tabela do CNPq, um recém-doutor recebe uma bolsa de R$ 3.700 mensais, livres de impostos. Ou seja: lembra daquele salário inicial dos seus colegas recém-formados? Um aspirante a cientista finalmente conquista o direito a um valor semelhante... SETE anos após a graduação. Ah, claro: ainda sem qualquer direito trabalhista, pois você "não trabalha". Permita-me fazer as contas para você: a esta altura, você esta perto de completar 30 anos de idade, e oficialmente... "nunca trabalhou";
- A esta altura, você já será para todos os fins práticos um Cientista - mas ainda não terá direito de pedir auxílio às agências de fomento para fazer pesquisa? Para gerenciar um auxílio-pesquisa é preciso ter vínculo empregatício com uma instituição de pesquisa - e isso, tirando os pouquíssimos cargos de Pesquisador de fato na Fiocruz, INCA, IMPA etc, você só consegue se virar... professor universitário;
- SE você conseguir ser aprovado em concurso para professor universitário E for fazer pesquisa de fato, você não inicialmente ganhará NEM UM CENTAVO A MAIS por isso? Você terá a mesma carga horária de aulas a cumprir, aulas por preparar e atualizar todos os semestres, mas o trabalho de pesquisa, com o qual você tanto sonhou, é... por sua conta. Se você resolver não fazer pesquisa e apenas der aulas, como você foi oficialmente contratado para fazer, está tudo bem. Talvez seus colegas torçam o nariz para você, porque esqueceram que também o emprego deles é apenas como professores, e não pesquisadores, mas você estará rigorosamente correto se só fizer seu trabalho de professor.
- Apesar disso tudo, sua progressão na carreira universitária será dependente do seu trabalho de pesquisa? Você leu corretamente: você foi contratado como PROFESSOR, mas sua avaliação funcional será feita de acordo com as suas atividades como PESQUISADOR...
- SE você tiver produtividade suficiente, em alguns anos você poderá concorrer a uma bolsa de Pesquisador do CNPq, que complementa seu salário em R$ 1.000 por mês. E isso é todo o incentivo financeiro que você receberá para fazer pesquisa.
Já desistiu? Pelo bem da ciência brasileira, espero que... sim. Esta é minha campanha de anti-propaganda em prol da melhoria da ciência no meu querido país: torço para que você tenha ficado indignado a ponto de considerar fazer outra coisa da sua vida. Precisamos de uma crise, e um desinteresse súbito da parte de nossos jovens seria muito, muito, muito eloquente.
Mas sei que a gente escolhe ser cientista assim mesmo, apesar de tudo isso. Quando eu entrei para a Biologia, em 1989, a situação era ainda pior. A ciência no país persiste graças a esses jovens idealistas, que querem contribuir para o progresso da nação apesar de serem mal-tratados e desvalorizados, e que topam embarcar em uma "carreira" que não lhes dará condições financeiras para terem uma vida independente antes dos TRINTA anos de idade - e olhe lá...
 
 

domingo, 24 de março de 2013

Morre em SP aos 64 anos Marcos Bassi, o 'artesão da carne'

 
Morreu na manhã deste domingo (24) em São Paulo, de câncer, o empresário e churrasqueiro Marcos Bassi, aos 64 anos. Até o momento, não há informações sobre o velório.
Conhecido como "artesão das carnes", são de sua autoria alguns cortes conhecidos, como bombom de alcatra, fraldinha e o steak do açougueiro. Também foi pioneiro na adoção do sistema de embalagem a vácuo.
Filho de italianos, nasceu Marcos Guardabassi e entrou para o mundo das carnes aos oito anos, vendendo miúdos na rua e enchendo linguiça em um açougue do Mercado Municipal, no Brás.
Virou empresário aos 15 anos, quando arrendou o seu próprio estabelecimento no Bixiga (zona central de SP).
Batizou o espaço de "Casa de Carnes Bassi", já mirando os imigrantes mais ricos da cidade. Embrulhava as carnes no papel-manteiga e depois em bandejas de isopor, coisa rara na época. Mantinha uma churrasqueira dentro da Casa de Carnes e vendia assados e sanduíches.
Com a fama de seus cortes especiais, em 1978 montou frigorífico para fornecer para restaurantes, bares e hotéis.
Anos depois, a marca conquistou os supermercados. Mas o negócio foi vendido em 1999. Desde 2005 a marca Bassi integra o portfólio da Marfrig.
Em 1979, inaugurou churrascaria na rua Treze de Maio que funciona até hoje e que ainda lhe pertencia, a Templo da Carne.
Casado com Rosa Maria, era pai de Tatiana e Fabiana.
 
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1251808-morre-em-sp-aos-64-anos-marcos-bassi-o-artesao-da-carne.shtml

quarta-feira, 20 de março de 2013

DICAS PARA DRIBLAR A RETENÇÃO DE LÍQUIDOS



A maioria das mulheres sofre com o inchaço e muitas vezes não sabe como acabar com o problema.

Hábitos que contribuem para o combate ao desconforto:

 • Beba mais água: a recomendação diária é de pelo menos 2 litros.

 • Coma mais fibras: elas dão a sensação de saciedade e diminuem a absorção de gorduras e açúcares pelo organismo.

 • Diminua o sal: ele é o maior responsável pela retenção de líquidos.

 • Evite carboidratos simples: como massas, pães, bolachas e doces feitos com farinha branca, que favorecem o aumento da barriguinha.

 • Coma devagar e em pequenas quantidades: comer muito dilata o estômago, causando desconforto gástrico e dificultando a digestão. Por isso, o melhor é fazer pequenas refeições ao longo do dia, de 3 em 3 horas.

 • Evite bebidas alcoólicas: além de calóricas, elas têm ausência de nutrientes e incham o abdômen com facilidade.

 Os alimentos são os principais causadores do inchaço. Veja quais são os vilões e conheça alguns mocinhos para ajudá-la nessa batalha:

 Vilões

 Sal • molho shoyo • farinha branca • bebidas alcoólicas • refrigerantes • frituras • doces

 Mocinhos

 Alface • acelga • salsão • agrião • chuchu • pepino • abacaxi • limão • melão • melancia • canela • chás: chá branco, chá verde, alfafa, cavalinha, cabelo-de-milho, malva e artemísia
 
 
 
 
 

Dica de planilha para suas refeições


Faça a sua planilha de refeições e coma pequenas porções de 3 em 3 hs.

 Assim você mantém o seu corpo sempre saciado e acelera o seu metabolismo.

CUIDADO COM PRODUTOS DIET E LIGHT


 

     Tudo o que é diet/light faz bem e ajuda emagrecer?
 
     Quem quer ou precisa emagrecer está sempre atento ao consumo de alimentos diet ou light. Nas prateleiras dos supermercados é cada vez mais comum encontrarmos estas versões para quase todo tipo de produto. Mas será que eles realmente ajudam no emagrecimento ou fazem bem para a saúde?


Primeiramente, é importante saber a diferença entre os dois:

Diet

É aquele produto isento de algum componente, que pode ser açúcar, sódio, gordura etc. Normalmente ele é indicado para quem tem alguma patologia, como por exemplo, diabetes. Um alimento diet normalmente não contém açúcar, se for este o macronutriente excluído.
Entretanto, retirando-se um componente, geralmente acrescenta-se outro para manter as características do produto original. É por isso que os chocolates diet, por exemplo, não contêm açúcar, mas são mais ricos em gordura do que a versão comum.

Portanto, deve ser consumido com moderação por quem precisa evitar o açúcar e não necessariamente deve ser a escolha daquelas pessoas que não têm problemas de saúde que impeçam ingestão de açúcar.


Light

É aquele produto que contém 25% a menos de algum componente em relação à versão tradicional, sendo geralmente gordura, açúcar, sódio. Isso não quer dizer que podem ser consumidos à vontade: primeiro porque a versão original pode ser rica em calorias, sendo a redução de 25% não tão vantajosa.

Segundo porque, muitas vezes, reduz-se um componente, por exemplo, o açúcar, mas adiciona-se mais gordura, o que torna o alimento ainda mais calórico do que a versão normal. É o caso de alguns biscoitos, por exemplo. Leia os rótulos e compare as tabelas de composição nutricional dos produtos!

E atenção! Para quem precisa reduzir a ingestão de calorias, não vale consumir um alimento em maior quantidade só porque ele é light.Neste caso, ingere-se um valor calórico igual a um produto normal, perdendo-se a vantagem de ser light.

Outro ponto importante a ser observado no consumo destes produtos, é que eles levam em sua composição adoçantes e, muitas vezes, sódio em excesso. O excesso de consumo de adoçantes pode “disparar” o apetite para o sabor doce e o excesso de sódio é prejudicial para hipertensos, por exemplo.

O sabor de alguns alimentos diet/light não é agradável, de forma que, ao tentar restringir a ingestão de calorias, optamos por eles, mas, não sendo tão gostosos como o original, comemos e não ficamos satisfeitos. Daí fica aquela vontadezinha e vamos procurar comer algo mais para saciá-la. Resultado: comemos mais do que pretendíamos. Neste caso, seria preferível comer sem culpa o que tinha vontade, com moderação e não tentar enganar a vontade com um alimento light.

Os alimentos diet e light têm sua utilidade dentro das mais diversas situações em que se necessita de ingestão controlada de nutrientes e calorias, mas nem sempre seu uso é uma boa saída para quem quer emagrecer e nem é indicado para qualquer pessoa. Fique atento! E consulte sempre um profissional da área para indicar o que é melhor para o seu caso.

 
 

Dica de molhos para salada


 Lembrem-se que mesmo esse molhos não devem ser usados de forma abusiva! Equilíbrio sempre!



Receita de Molho com semente de linhaça para salada verde

Ingredientes:

1 colher (sopa) de semantes de linhaça
1 dente de alho amassado
suco de 1 limão
1 tomate
1/2 xícara de água
sal marinho a gosto

Preparo:

Bater todos os ingredientes no liquidificador, até obter mistura homogenea.
Usar como tempero de saladas.




Molho de ervas e cottage (56 calorias)

- 2 xíc. (chá) de queijo cottage
- 2 col. (sopa) de suco de limão
- 2 col. (sopa) de manjericão fresco picado
- Sal a gosto
Amasse o cottage com um garfo e misture os outros ingredientes.



Molho oriental (65 calorias)

- 3 col. (sopa) de shoyu
- 5 col. (sopa) de azeite de oliva
- Suco de 1/2 limão
- 1 col. (chá) de gengibre fresco ralado
- Sal a gosto
Misture todos os ingredientes.
 



Molho rose (40 calorias)

- 8 col. (sopa) de maionese (light)
- 8 col. (sopa) de creme de leite (light)
- 4 col. (sopa) de ketchup
- 4 col. (chá) de conhaque
Misture muito bem todos os ingredientes.



Molho de mostarda (14 calorias)

- 2 col. (chá) de mel
- 5 col. (sopa) de mostarda amarela
- 1/2 xíc. (chá) de suco de laranja
- 1/2 xíc. (chá) de azeite de oliva
- Sal a gosto
Misture todos os ingredientes e bata com um garfo até incorporar o mel.


Molho light de iogurte (36 calorias)

- 1 copo de iogurte natural desnatado
- 1 col. (sopa) de hortelã picada
- 1 col. (sopa) de suco de limão
- 2 col. (sopa) de azeite de oliva
- Sal a gosto
Misture muito bem todos os ingredientes.

Essa é a Diferença.




 2,5 kg de músculo e 2,5 kg de pura gordura!

 Por isso não se prendam a balança, muitas vezes a pessoa treina, se esforça faz dieta e o peso nao muda tanto!


 Muito provavelmente você esta trocando gordura por músculo!

Gelo de Hortelã

Gosta de sucos com hortelã, mas sente que a erva estraga muito fácil?
 
 
 
 
 

 Além de ser um delicioso acompanhamento para sucos, a hortelã é uma ótima fonte de cálcio, fósforo, ferro, potássio e vitaminas A, B e C. Possui ação estimulante e tônica para o aparelho digestivo, além de ser antisséptica, anestésica, calmante, e serve ainda como vermífugo.
Mas a erva estraga rapidamente, não é? E não há nem t...
empo de aproveitar todos esses benefícios! Então, veja a nossa dica: congele em cubos a hortelã.

Mas como?

Coloque as folhas de hortelã no liquidificador com um pouquinho de água e bata.
Coloque o líquido batido na forma de gelo e pronto, agora é só se refrescar e usufruir dos benefícios da erva!

segunda-feira, 18 de março de 2013

Dicas de Compras Saudáveis

 
Dica de produto da série Compras Saudáveis desta vez, é mais versátil e entra tanto como ingrediente para o lanche da tarde, refeições principais ou refeição pós academia.
 Ele é rico em proteína e pobre em carboidratos, ótimo para quem quer fazer um lanche super magrinho ou hiperprotéico pós academia.
 
 Sem esquecer, claro, de adicionar uma fonte de carboidrato integral como torradas ou pão de forma integral.
 
O queijo ainda apresenta 0% de gordura saturada aquela que vem de todos os produtos de origem animal, como carnes, queijos e leite… e fazem bastante mal para a saúde.
 Rico também em Cálcio, excelente para as mulheres devido à menopausa, período crítico para o surgimento de osteoporose.
 
 O único viés, é a quantidade de sódio, como todo alimento industrializado, devemos ficar atentos.