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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Obesidade Infantil

Como as férias escolares podem contribuir para a obesidade infantil

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Para as crianças as férias são o período mais esperado de todo o ano, é tempo de brincar com os amigos, visitar os avós que moram longe e relaxar. Se há alguns anos as brincadeiras gastavam muita energia, hoje a onda é jogar vídeo game e assistir televisão, atividades que gastam pouca energia. Ao mesmo tempo em que as formas de se divertir mudaram, a alimentação também mudou. Os doces caseiros agora são industrializados, as frutas saíram de moda e o que pega agora é um grande pacote de bolacha recheada. Qual o problema disso? Excesso de peso e obesidade infantil.
A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008-2009) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde, demonstrou que em todas as idades, a partir de 5 anos, confirma-se a tendência de aumento acelerado de excesso de peso e obesidade. Em crianças entre 5 e 9 anos de idade e entre os adolescentes, a frequência de excesso de peso, que vinha aumentando modestamente até o final da década de 1980, praticamente triplicou nos últimos 20 anos (IBGE, 2010), como podemos observar nos gráficos abaixo, que representam as frequências de excesso de peso e de obesidade entre crianças e adolescentes brasileiros segundo as pesquisas de orçamento familiar.
 
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(Fonte: Melo, Maria Edna de. Diagnóstico da Obesidade Infantil. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica – ABESO. Disponível em:<http://www.abeso.org.br/pdf/Artigo%20-%20Obesidade%20Infantil%20Diagnostico%20fev%202011.pdf&gt;. Acesso em: 08 jul. 2012).
 
Diante do problema que a obesidade pode causar em nossa sociedade, em março de 2012 o Ministério da Saúde lançou a Semana de Mobilização Saúde na Escola, um dos projetos que fazem parte do Programa Saúde na Escola. Esse projeto ocorre todos os anos e o tema de 2012 é “Prevenção da obesidade na infância e na adolescência”. Um dos focos do programa é o horário de lanche nas escolas, visto que muitos pais colocam nas lancheiras dos seus filhos alimentos que possuem baixo valor nutricional e altos níveis de açúcares, sódio e gorduras. As crianças passam pelo menos ¼ do dia na escola, nesse sentido parece evidente que esse ambiente pode desempenhar um papel importante na manutenção da qualidade de vida dos nossos filhos, mas qual será a real participação que a escola exerce?
Uma pesquisa publicada em 2005 demonstrou que crianças com sobrepeso inscritas em aulas de educação física direcionadas à boa forma apresentaram maior perda de gordura corporal, melhora da função cardiovascular e dos níveis de insulina em jejum quando comparadas às crianças controle (inscritas em aulas padrão de atividade física) (Carrel et al., 2005). Outro estudo, publicado em 2007, também demonstrou que aulas de educação física focadas na melhora do estilo de vida levaram à melhora das funções cardiovasculares, composição corporal e níveis de insulina em jejum de crianças com sobrepeso. Não obstante, quando essas crianças entraram de férias, todos os benefícios foram perdidos, mostrando que as intervenções iniciadas em no ambiente escolar devem ser mantidas no ambiente familiar, principalmente durante as férias (Carrel et al., 2007). Dados semelhantes também já foram relatados em pesquisa prévia (Gillis et al., 2005).
Um dos fatores que pode ter contribuído para o significativo ganho de peso visto durante as férias é o aumento do tempo gasto em atividades consideradas sedentárias. Esse é um aspecto considerado paradoxal, pois sabemos que durante as férias as crianças geralmente passam mais tempo realizando atividades fora de casa. Não obstante, apesar de realizarem mais atividades físicas fora de casa, elas também se engajam mais em atividades consideradas sedentárias, como assistir televisão, jogar videogames e computadores, as quais estão associadas com aumento dos níveis de gordura corporal. Em especial, a televisão parece desempenhar um importante papel, pois quanto mais tempo as crianças gastam em frente dela, e, consequentemente, consomem mais alimentos considerados calóricos, maiores são os índices de massa corporal. Outro aspecto importante em relação ao tempo em frente à televisão, é que a maioria dos alimentos que aparecem nas propagandas são altamente calóricos, como doces, salgadinhos e refrigerantes e, quanto mais propagandas desse tipo as crianças assistem, maiores parecem ser suas influências nas escolhas dos alimentos que os pais colocam à mesa. As celebrações em família, socializações e situações relaxantes também parecem contribuir para as recaídas nas dietas, já que há grande disponibilidade e variedade de alimentos muito com sabor agradável, como as bebidas doces que estão correlacionadas com aumento de peso (Gillis et al., 2005).
 
 
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Figura 1. Obesidade e Televisão (fonte: MARCELLUS, Alexander. Obesidade e Televisão. Disponível em: <http://vivercomsaudebr.blogspot.com.br/2010/10/obesidade-e-televisao.html&gt;. Acesso em: 08 jul. 2012).
 
Os estudos acima relatados realizaram todas as mudanças dentro do ambiente escolar e com crianças com sobrepeso, mas essas mudanças não foram estendidas para o ambiente familiar. Dessa forma, poderíamos pensar que o ambiente escolar é o grande herói, e que as famílias são as grandes culpadas, mas este não parece ser o caso, uma vez que vários autores denominam as escolas como “zonas de obesidade”, as quais, em sua grande maioria, fornecem refeições muito calóricas, disponibilizam pouco tempo para atividades físicas orientadas e permitem que empresas que comercializam refrigerantes e alimentos industrializados instalem máquinas de vendas nas escolas. De fato, um grande estudo publicado em 2007 acompanhou mais de 5000 crianças demonstrando que o ganho de massa corporal é mais acentuado durante as férias, mas ele também ocorre durante o ano escolar (Von Hippel et al., 2007).
Todos esses dados nos levam a crer que as intervenções que focam exclusivamente o ambiente escolar, como remoção das máquinas de venda, apresentam efeitos limitados, já que as maiores fontes de sobrepeso residem fora das paredes escolares. Por outro lado, é importante salientar que apesar das escolas não serem consideradas as maiores fontes de sobrepeso é imperativo que as intervenções provenientes das escolas continuem ocorrendo, pois elas desempenham um grande papel educador das crianças. As informações sobre nutrição, por exemplo, podem melhorar os hábitos alimentares das crianças fora da escola, particularmente se os pais estiverem envolvidos (Von Hippel et al., 2007).
Por fim, para um completo programa de controle de peso ter sucesso, estratégias devem ser direcionadas para se lidar com o período de férias. Além disso, as famílias devem estar cientes do seu papel oferecendo um ambiente adequado. Assim, a principal proposta é que as intervenções ocorram não somente durante o período escolar, mas também, e ainda mais importante, após o sinal tocar.
REFERÊNCIAS
Agência Saúde. Quase metade da população brasileira está acima do peso. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/4718/162/quase-metade-da-populacao-brasileira-esta-acima-do-peso.html&gt;. Acesso em: 08 jul. 2012.
Agência Saúde. Mais de 5 mi de alunos serão orientados sobre obesidade. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/4431/162/mais-de-5-mi-de-alunos-serao-orientados-sobre-obesidade.html&gt;. Acesso em: 08 jul. 2012.
CARREL, Aaron L. et al. Improvement of Fitness, Body Composition, and Insulin Sensitivity in Overweight Children in a School-Based Exercise Program: A Randomized, Controlled Study. Arch Pediatr Adolesc Med, Wisconsin, p.963-968, 2005.
GILLIS, Linda; MCDOWELL, Melissa; BAR-OR, Oded. Relationship between summer vacation weight gain and lack of success in a pediatric weight control program. Eating Behaviors, Ontario, p.137-143, 2005.
IBGE. Antropometria e Estado Nutricional de Crianças, Adolescentes e Adultos no Brasil. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_encaa/pof_20082009_encaa.pdf&gt;. Acesso em: 08 jul. 2012.
MARCELLUS, Alexander. Obesidade e Televisão. Disponível em: <http://vivercomsaudebr.blogspot.com.br/2010/10/obesidade-e-televisao.html&gt;. Acesso em: 08 jul. 2012
Melo, Maria Edna de. Diagnóstico da Obesidade Infantil. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica – ABESO. Disponível em: <http://www.abeso.org.br/pdf/Artigo%20-%20Obesidade%20Infantil%20Diagnostico%20fev%202011.pdf&gt;. Acesso em: 08 jul. 2012.
OBESIDADE INFANTIL. Obesidade na Adolescência ou Infância – Consequências e Doenças. Disponível em: <http://www.obesidadeinfantil.org/artigos-obesidade-infantil/adolescencia-consequencia-doencas.php&gt;. Acesso em: 08 jul. 2012.
VEJA. Obesidade no brasil. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/multimidia/infograficos/obesidade-no-brasil&gt;. Acesso em: 08 jul. 2012.
VON HIPPEL, Paul T. et al. Relationship between summer vacation weight gain and lack of success in a pediatric weight control program. American Journal of Public Health, Columbus, p.696-702, 2007.
 
 
Fonte:http://blogcomciencia.com/2012/12/18/como-as-ferias-escolares-podem-contribuir-para-a-obesidade-infantil/

Informação Nutricional

Informação nutricional em restaurantes: um direito do consumidor, um dever do estabelecimento?

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Restaurantes, lanchonetes e outros estabelecimentos poderão ser obrigados a disponibilizar ao consumidor informações nutricionais dos alimentos preparados. Como o Projeto de Lei ainda tramita no Senado (http://migre.me/cNvzb), a Suporte Ciência decidiu elaborar uma série de perguntas e respostas para esclarecer as principais dúvidas dos internautas sobre o assunto. Confira a seguir:
1) O que é informação nutricional?
A informação nutricional, basicamente, é uma relação ou enumeração padronizada do conteúdo de nutrientes de um alimento, bem como do seu valor energético. A declaração dos seguintes nutrientes é obrigatória: carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, fibra alimentar e sódio. Ela deve ser elaborada conforme instruções da Resolução – RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003.
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2) A informação nutricional é obrigatória em restaurantes no Brasil?
Segundo a RDC 360/03, “a rotulagem nutricional se aplica a todos os alimentos produzidos e comercializados, qualquer que seja sua origem, embalados na ausência do cliente e prontos para serem oferecidos aos consumidores”, o que exclui os demais produtos, como “os alimentos preparados e embalados em restaurantes e estabelecimentos comerciais, prontos para o consumo, como por exemplo, sanduíches embalados, sobremesas do tipo flan ou mousses ou saladas de frutas e outras semelhantes”.
Apesar da dispensa de rotulagem nutricional, em algumas regiões do Brasil há legislações estaduais e municipais que determinam a disponibilização de informação nutricional em restaurantes ou a divulgação de nutrientes específicos.
No Distrito Federal há uma lei que obriga os restaurantes self-service (autosserviço) e estabelecimentos similares a fixarem a quantidade média de calorias das porções dos alimentos.
No caso do município do Rio de Janeiro/RJ, uma lei dispõe sobre a obrigatoriedade da divulgação da quantidade de calorias nos cardápios de bares, hotéis, restaurantes, fast foods (alimentação rápida) e similares.
Já no que diz respeito à Santa Catarina, uma lei determina que as redes de refeições rápidas de opções restritas a informarem a seus clientes o valor calórico e informação nutricional contida nas suas refeições. E, mais recentemente, no mesmo estado, uma lei do ano de 2011 obriga a informar os ingredientes utilizados no preparo dos alimentos fornecidos por restaurantes, bares, lanchonetes e congêneres que comercializam e entregam em domicílio alimentos para prontoconsumo.
Ainda, em Sorocaba/SP, há uma lei que obriga os restaurantes fast foods, bares, lanchonetes, traillers e estabelecimentos similares a divulgarem informações e tabelas nutricionais sobre os alimentos que comercializam.
Como podemos observar, essas leis têm abrangência limitada, e ainda não há uma mesma lei aplicada nacionalmente. Diante dessas discrepâncias, atualmente há um Projeto de Lei do Senado (PLS 489/2011) que determina que “as unidades de comercialização de alimentos e os serviços de alimentação deverão disponibilizar ao consumidor informação nutricional dos alimentos preparados”. Esperamos que esse Projeto de Lei seja rapidamente aprovado para que os consumidores tenham seu direito garantido e sua vontade realizada, como veremos no próximo tópico.
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3) Qual a opinião dos consumidores sobre a disponibilização de informações nutricionais em restaurantes?
Atualmente no Brasil 53% dos moradores dos grandes centros urbanos declaram que ao menos um dia da semana almoçam fora de casa. Os locais mais frequentados são os restaurantes por quilo, com 27%. As lanchonetes e as redes de fast-food aparecem na vice-liderança, com 19%. Padarias e restaurantes à la carte também se destacam com 18% (Brasil Food Trends 2020).
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E o que será que esses milhões de pessoas pensam em relação às informações nutricionais em restaurantes?
Em 2011 a Unilever Food Solutions publicou o World Menu Report, mostrando que 91% dos brasileiros entrevistados gostariam de saber mais sobre o que há em suas refeições quando se alimentam fora de casa. Ainda, 84% dos entrevistados acreditam que conhecer as informações nutricionais das refeições influenciaria suas escolhas e que eles fariam decisões mais saudáveis. Assim, 88% relataram que informações nutricionais (como valores de calorias e quantidades de gordura, sal etc.) seriam ótimas adições aos menus dos restaurantes. Não obstante, apenas 13% dos entrevistados afirmam ter recebido alguma informação sobre os valores nutricionais de suas refeições. Nesse sentido, 93% dos brasileiros entrevistados gostariam que houvesse mais transparência sobre o conteúdo das refeições dos restaurantes e que os próprios restaurantes deveriam liderar esse movimento de mais transparência.
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4) Os consumidores compreendem as tabelas nutricionais?
Os consumidores estão desenvolvendo o hábito de ler as informações nutricionais, porém têm dificuldade de entendê-las. Em 2012 a Nielsen publicou um estudo global apontando que 59% das pessoas entrevistadas apresentam dificuldade em entender as informações nutricionais dos alimentos.
Os principais motivos relatados são a complexidade das informações, a utilização de termos técnicos e o fato de as informações numéricas requererem cálculos, dificultando, assim, o julgamento das informações e as escolhas alimentares, principalmente para pessoas idosas e com menor escolaridade. Ainda, grande parte dos rótulos possui letras muito pequenas, ou letras com coloração inadequada, o que dificulta a leitura das informações neles contidas.
Algumas empresas sugerem que a indicação de calorias das preparações oferecidas nos restaurantes seja realizada por adesivos com cores diferentes posicionados em displays, mas muitos questionam se essas informações estão sendo corretamente compreendidas pelos consumidores e até que ponto elas contribuem nas suas escolhas alimentares.
Dessa forma, nós acreditamos que a representação na forma de símbolos, ou ícones, preparados para serem compreendidos internacionalmente é uma maneira extremamente interessante de traduzir grande parte das informações para a população.
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5) Quais os benefícios da informação nutricional para os restaurantes e demais estabelecimentos?
Em estudo realizado com gerentes de restaurantes comerciais do tipo fast food e full service na cidade de Campinas/SP, os pesquisadores constataram que somente 25,4% dos restaurantes adotam a informação nutricional e/ou de saúde. Como benefícios do oferecimento de informações nutricionais são elencados: atrair novos consumidores e manter os atuais; aumentar o faturamento e melhorar a imagem do serviço de alimentação. Em relação aos obstáculos, podemos citar: pouco conhecimento sobre o assunto, funcionários sem capacitação, falta de tempo dos funcionários, falta de receitas que detalhem os ingredientes e as respectivas quantidades, bem como ausência de peso padronizado das porções oferecidas.
Para ultrapassar os obstáculos acima citados, os responsáveis pelos estabelecimentos podem contar com empresas especializadas que prestam serviços técnicos para padronizar as receitas, elaborar as fichas técnicas das preparações e auxiliá-los na elaboração das informações alimentares e nutricionais, requisitos considerados imprescindíveis para a correta disponibilização de informações alimentares e nutricionais em restaurantes.
Por fim, é de extrema importância uma mobilização da sociedade, e em especial dos profissionais de saúde, no que diz respeito ao cumprimento do direito à informação alimentar e nutricional em restaurantes, bem como o poder público deve regulamentar e fiscalizar o fornecimento dessas informações.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Antonio Carlos Valadares. Senador. PLS – PROJETO DE LEI DO SENADO, Nº 489 de 2011. Disponível em: <http://migre.me/cNvzb&gt;. Acesso em: 24 jan. 2013.
BRASIL. Anvisa. Diretoria Colegiada. Resolução – RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003. Disponível em: <http://migre.me/cYu5g&gt;. Acesso em: 25 jan. 2013.
MAESTRO, Vanessa. ANÁLISE DO OFERECIMENTO DA INFORMAÇÃO NUTRICIONAL E DE SAÚDE EM RESTAURANTES COMERCIAIS DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS-SP. 2007. 160 f. Tese (Doutorado) – Unicamp, Campinas, 2007.
MAESTRO, Vanessa; SALAY, Elisabete. Informações nutricionais e de saúde disponibilizadas aos consumidores por restaurantes comerciais, tipo fast food e full service. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, p.208-216, dez. 2008.
NIELSEN. Fifty Nine Percent of Consumers Around the World Indicate Difficulty Understanding Nutritional Labels. Disponível em: <http://migre.me/cY5DP&gt;. Acesso em: 24 jan. 2013.
OLIVEIRA, Renata Carvalho De. DIAN – BUFÊ: DISPONIBILIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES ALIMENTARES E NUTRICIONAIS EM BUFÊS. 2008. 128 f. Dissertação (Mestrado) – UFSC, Florianópolis, 2008.
OLIVEIRA, Renata Carvalho de; PROENÇA, Rossana Pacheco da Costa; SALLES, Raquel Kuerten de. O direito à informação alimentar e nutricional em restaurantes: uma revisão. Demetra: Nutrição & Saúde, Florianópolis, p.47-58, 2012.
SÃO PAULO. Fiesp/ital. Governo. Brasil Food Trends 2020. São Paulo, 2010. 60 p.
UNILEVER FOOD SOLUTIONS. World Menu Report. London, 2011. 60 p.
 
 
Fonte:http://blogcomciencia.com/2013/01/25/informacao-nutricional-em-restaurantes-um-direito-do-consumidor-um-dever-do-estabelecimento/
 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Mamacadela



Nome: Mamacadela (Brosimum gaudichaudii)

Origem: Cerrado brasileiro

Sazonalidade: Setembro a novembro

Principais características: A mamacadela é uma espécie espontânea e muito difundida no domínio dos Cerrados do Brasil Central, ocorrendo em formações arbóreas de bom porte. Recebe este nome pela maneira com que os frutos da mamacadela ficam pendurados ao longo dos ramos da árvore: dispostos um ao lado do outro, em galhos compridos, quase horizontais, que fazem lembrar, na verdade, a disposição das tetas na barriga de uma cadela. Quando maduros, os frutos da mamacadela passam de verde-escuro para amarelo forte, quase alaranjado, e contêm uma boa quantidade de suco.
Utilização (benefícios para o ser humano): O princípio ativo encontrado na planta é uma furocumarina, o bergapteno, presente nas raízes, cascas e frutos verdes. É utilizado principalmente no tratamento de vitiligo e outras doenças que causam despigmentação. Na medicina popular, a infusão (chá) de todas as partes da planta (raízes, folhas e frutos) é utilizada contra gripes, resfriados e bronquites.
Sabor: A mamacadela possui sabor adocicado.
 

Lichia




Nome: Lichia (Litchi chinensis)

Origem: China

Sazonalidade: Outubro a fevereiro

Principais características: Os frutos aparecem em cachos. A casca da lichia é rugosa e de cor vermelha, fácil de ser destacada. Com polpa gelatinosa, translúcida, sucosa e de excelente sabor, assemelha-se à uva Itália. A Lichia é o único membro do gênero botânico pertencente à família Sapindaceae. É uma fruta tropical encontrada, principalmente, na Ásia, África do Sul e México. Contém alto índice de vitamina C, além de possuir vitaminas do complexo B, sódio, cálcio e potássio.
Utilização (benefícios para o ser humano): A lichia pode ser consumida in natura ou preparada em sucos, compotas e ainda na forma de passa. Em 100 gramas de polpa, há 50 miligramas de vitamina C, o que fortalece o sistema imunológico, além de ser um potente antioxidante. A vitamina C também pode auxiliar no tratamento do câncer por bloquear a ativação metabólica de carcinógenos. Rica em água, cada 100 gramas de lichia corresponde a apenas 65 calorias. O pericarpo (casca) da lichia pesa em média 15% do peso da fruta e contem quantidades significantes de compostos fenólicos, antocianinas que são os principais polifenóis. As antocianinas desempenham uma função farmacológica importante contra doenças, como câncer, inflamações e alergias, além de doenças cardiovasculares. Alguns estudos indicam que o pericarpo da lichia é um potente “varredor” de radicais livres e possui uma forte atividade antioxidante, o que sugere seu uso como uma fonte natural de antioxidantes.
Sabor: A lichia possui sabor adocicado.
 

Gengibre




Nome: Gengibre (Zingiber officinale)

Origem: Ilha de Java, Índia e China

Sazonalidade: Durante o ano todo

Principais características: O gengibre é uma planta herbácea da família das Zingiberaceae. Originário da Ásia se difundiu pelas regiões tropicais do mundo.
Utilização (benefícios para o ser humano): Como planta medicinal, o gengibre é uma das mais antigas e populares do mundo. Suas propriedades terapêuticas são resultado da ação de várias substâncias, especialmente do óleo essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona. O gengibre possui, também, ação bactericida, é desintoxicante e acredita-se, ainda, que possua poder afrodisíaco e estimulante. Atua ainda como anestésico local e expectorante. Um estudo clínico mostrou, também, que o gengibre foi eficaz no controle de náuseas, por conter um composto chamado gingerol, o mesmo que lhe confere sabor picante. Pode ser usado tanto em pratos salgados quanto nos doces e em diversas formas: fresco, seco, em conserva ou cristalizado. O que não é recomendado é substituir um pelo outro nas receitas, pois seus sabores são muito distintos – o gengibre seco é mais aromático e tem sabor mais suave.
Sabor: O gengibre possui sabor picante.

Cagaita




Nome: Cagaita (Eugenia dysenterica)

Origem: Cerrado brasileiro

Sazonalidade: Agosto a novembro

Principais características: A cagaita é um fruto redondo e achatado, de coloração amarelo-pálida, com uma a três sementes brancas envoltas em polpa de coloração creme. Possui elevado teor de água (95,01%) e de ácidos graxos poli-insaturados (linoleico e linolênico).
Utilização (benefícios para o ser humano): Os frutos são consumidos, tanto in natura, como na forma de doces, geleias, sorvetes e sucos, podendo ter sua polpa congelada por até um ano. Mas atenção quanto à quantidade de frutos ingeridos, principalmente quando quentes ao sol! Grande quantidade gera efeito laxante, responsável tanto pelo nome popular como pelo científico. Os ácidos graxos possuem importante papel no organismo humano, sendo o linoleico e o linolênico essenciais. Essas substâncias são de papel importante na estrutura de membranas celulares, como componentes de estruturas cerebrais, da retina e do sistema reprodutor. Quando a cagaita é submetida à fermentação, produz vinagre e álcool.
Sabor: O cagaita possui sabor acidulado.

Brejaúba




Nome: Brejaúba (Astrocaryum aculeatissimum)
Origem: Brasil
Sazonalidade: Novembro a dezembro
Principais características: Também conhecida como ariri, ariri-açu, coco-airi, tucum-verdadeiro e brejaúva, a brejaúba se desenvolve em regiões costeiras ou úmidas, sendo mais encontrada em Minas Gerais e na faixa que vai da Bahia até Santa Catarina. A árvore é uma palmeira de pequeno porte, que mede de três a oito metros de altura, e que tem o corpo coberto de espinhos muito finos e agudos. As folhas da brejaúba são prateadas no lado de baixo, seus frutos são redondos e quando verdes possuem pequena polpa com água no interior, semelhante ao coco. Os frutos maduros são de cor roxa e possuem castanha comestível.
Utilização (benefícios para o ser humano): É uma fruta ainda pouco estudada. O fruto verde possui um líquido, que na forma de bebida, atua medicinalmente como laxante, vermífugo e no tratamento de algumas doenças causadas por fungos. A madeira da planta é conhecida como marfim vegetal, devido sua dureza e resistência, semelhante à de um osso. Fornece ripas para construção e foi muito utilizada por indígenas na confecção de arcos e flechas. Além disso, suas folhas são usadas até hoje na confecção de vassouras, chapéus e artesanatos.
Sabor: A brejaúba possui sabor doce e ácido.

Cajá - Manga






Nome: Cajá-manga (Spondias dulcis)

Origem: Ilhas da Sociedade (Oceano Pacífico)

Sazonalidade: Janeiro a maio

Principais características: Fruto da cajazeira, árvore que atinge até 20 metros de altura, o cajá-manga possui a casca lisa e fina, com a cor laranja. Sua polpa é suculenta, aromática e contém vitaminas A e C, fibras e sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro. A árvore se adapta bem em climas úmidos e quentes e a colheita dos frutos é feita manualmente.
Utilização (benefícios para o ser humano): A fruta é consumida in natura e pode ser usada no preparo de coquetéis, licores, sorvetes, geleias e compotas. A polpa do cajá-manga pode ser congelada, também, para o preparo de sucos. Alguns estudos apontam que as raízes e a casca da planta podem ser utilizadas como calmantes e no tratamento da diarreia.
Sabor: O cajá-manga possui sabor agridoce e é ácido quando maduro.

Buriti




Nome: Buriti (Mauritia vinifera)

Origem: América Central e do Sul

Sazonalidade: Dezembro a junho

Principais características: Espécie de porte elegante, seu caule pode alcançar até 35 metros de altura. Possui folhas grandes, flores de coloração amarelada e seus frutos são em forma de elipse, castanho-avermelhados. Possuem uma superfície revestida por escamas brilhantes. A polpa amarela cobre uma semente oval dura e a amêndoa é comestível. Seu fruto é uma fonte alimentar privilegiada, por sua grande quantidade de vitamina A.
Utilização (benefícios para o ser humano): Fruto de alto valor nutritivo é uma das maiores fontes de vitamina A que a natureza oferece. O buriti contém beta caroteno no óleo extraído em uma concentração quase 10 vezes maior do que a do óleo de dendê. Este óleo extraído da fruta possui valor medicinal para os povos tradicionais do Cerrado que o utilizam como vermífugo, cicatrizante e energético natural. Consumido, tradicionalmente in natura, o fruto do buriti também pode ser transformado em doces, sucos, picolés, licores, sobremesas de sabor peculiares e na alimentação de animais.
Sabor: O buriti possui sabor adocicado.

Araticum




Nome: Araticum (Annona glaba)

Origem: Cerrado brasileiro

Sazonalidade: Outubro a abril

Principais características: O nome araticum é derivado do tupi e pode significar árvore de fibra rija e dura, fruto do céu, saboroso ou, ainda, fruto mole. Quando aberto, o fruto oferece polpa cremosa de odor e sabor bem fortes e característicos.
Utilização (benefícios para o ser humano): A polpa pode ser consumida in natura ou na forma de batidas, bolos, biscoitos e bolachas, picolés, sorvetes, geleias e diversos doces. Resultados preliminares revelam que o araticum possui fatores antioxidantes, fortes aliados da população na prevenção de doenças degenerativas. O araticum está presente na medicina de populações tradicionais da região da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, que o utilizam como regulador de menstruação e controle da diarreia.
Sabor: O araticum possui sabor forte e característico.

Mangaba




Nome: Mangaba (Hancornia speciosa)

Origem: Brasil

Sazonalidade: Dezembro a março

Principais características: A mangabeira é uma planta frutífera de clima tropical, nativa do Brasil e encontrada em várias regiões do país. Contém fibras, carboidratos, cálcio, ferro, fósforo e vitaminas A, B e C.

Utilização (benefícios para o ser humano): A mangabeira produz frutos aromáticos, delicados, saborosos e nutritivos, com teores de vitaminas e sais minerais superiores aos da maioria das espécies frutíferas, especialmente vitamina C (33 miligramas em 100 gramas da fruta) e ferro (2,8 miligramas em 100 gramas da fruta). É eficaz contra úlcera, herpes e tuberculose. Tem ação digestiva e pode ser oferecida, ao consumidor, em pequenos paineiros (tipo de cesto), revestidos com folhas de bananeira. É também utilizada sob forma de sucos e de refrescos. Processada, é matéria-prima para preparo de polpas congeladas, sucos concentrados, sorvetes, gelatinas, geleias, xaropes, compotas, vinhos, vinagres, doces em calda e licores.

Sabor: A mangaba possui sabor doce e acidulado.

Manga

 
 
 
 
Nome: Manga (Mangifera indica)
Origem: Sul e sudeste asiático
Sazonalidade: Setembro a janeiro
Principais características: A manga é uma fruta de coloração variada, que vai do amarelo e laranja, até a cor vermelha, sendo mais roseada no lado que sofre insolação direta e mais amarelada ou esverdeada no lado que recebe insolação indireta. Normalmente, quando a fruta ainda não está madura, sua cor é verde, mas isso depende do cultivo. A polpa é suculenta e muito saborosa, em alguns casos fibrosa, encerrando-se em uma única semente grande no centro. Uma manga fresca contém cerca de 15% de açúcar, até 1% de proteína e quantidades significativas de minerais e antioxidantes, podendo conter vitamina A, vitaminas do complexo B e vitamina C.
Utilização (benefícios para o ser humano): Rica em compostos fenólicos e carotenóides, substâncias antioxidantes e fibras solúveis, a manga parece acumular efeitos protetores contra alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares. Os compostos fenólicos da manga também parecem ter propriedades anti-inflamatórias e de controle do colesterol e do diabetes. Entre os carotenoides da manga, predomina o betacaroteno, que se transforma em vitamina A no organismo. Essa vitamina protege contra infecções e degenerações na visão. A vitamina C e a vitamina E também têm ação antioxidante e favorável ao bom funcionamento do sistema de defesa contra infecções. A vitamina E protege, ainda, as membranas das células do corpo, especialmente as dos glóbulos brancos e vermelhos do sistema imunológico.
Sabor: A manga possui um sabor adocicado.

Jatobá

Nome: Jatobá (Hymenaea courbaril)
Origem: Cerrado brasileiro
Sazonalidade: Setembro a janeiro
Principais características: O fruto consiste numa vagem indeiscente (que não se abre sozinha), de forma subcilíndrica, de 7 a 20 centímetros de comprimento, com uma casca dura e quebradiça, de cor variando do marrom ao vermelho-acastanhado. Contém de uma a seis sementes duras envoltas por uma polpa seca, farinácea, comestível, de sabor e cheiro muito característicos.
Utilização (benefícios para o ser humano): Os frutos são comercializados em feiras regionais de todas as regiões onde a planta é encontrada. A polpa é consumida in natura e na forma de geleia, licor e farinhas para bolos, pães, mingaus e sorvetes. Os usos medicinais registrados englobam o tratamento de problemas respiratórios, como expectorante, vermífugo, para dores no estômago, no peito e nas costas. Pode estimular o apetite, atuar no combate de problemas nos rins e vias urinárias, fígado, infecção intestinal e como cicatrizante.
Sabor: O jatobá possui sabor adocicado.

Jaca




Nome: Jaca (Artocarpus integrifolia)

Origem: Índia

Sazonalidade: Janeiro a junho

Principais características: Os frutos nascem diretamente do tronco e dos galhos mais grossos e chegam a pesar até dez quilogramas e medir até 40 centímetros de comprimento. A parte comestível da jaca são os frutículos encontrados em grande número, dentro do fruto, de cor amarelada, envoltos por uma camada grudenta de cheiro forte e característico, reconhecível a longa distância. Os bagos podem ser de consistência um pouco endurecida ou totalmente mole, daí a distinção de duas variedades muito conhecidas e denominadas popularmente de “jaca-mole” e “jaca-dura”.
Utilização (benefícios para o ser humano): Em algumas regiões, os frutos são alimentos básicos para comunidades rurais. Geralmente são pouco consumidos no estado in natura por sua característica indigesta e seu forte aroma característico, contudo são frequentemente transformados em doces e geleias caseiras muito apreciadas. A jaca também pode ser consumida cozida. Na Índia sua polpa é fermentada e transformada num tipo de aguardente. As sementes também podem ser consumidas depois de assadas ou cozidas, possuindo sabor semelhante à castanha europeia. A jaca é uma das frutas com maior quantidade de cálcio (58 miligramas em 100 gramas da fruta), nutriente normalmente encontrado em grandes quantidades em leites e derivados.
Sabor: A jaca possui sabor adocicado.

Graviola




Nome: Graviola ou pinha da Guiné-Bissau (Annona muricata)

Origem: Região das Antilhas

Sazonalidade: Durante o ano todo

Principais características: A árvore da graviola possui porte pequeno, atingindo, aproximadamente, cinco metros de altura. A fruta necessita de clima úmido para se desenvolver adequadamente e, no Brasil, é produzida principalmente na região Nordeste. Possui formato oval e casca verde com pequenas elevações (espécie de espinhos) de cor escura. A parte interna apresenta polpa branca e grande quantidade de sementes pretas.
Utilização (benefícios para o ser humano): Por ser uma fruta tropical é muito utilizada na fabricação de sucos. Possui boa quantidade de fibras, vitaminas e de anonacina, composto ainda em estudo que poderia apresentar efeitos anticancerígenos (estudos in vitro, ainda sem comprovação em seres humanos). É considerada uma boa fonte de vitaminas do complexo B, importantes para o metabolismo de proteínas, carboidratos e gorduras.
Sabor: Assemelha-se muito à fruta do conde, de sabor suavemente agridoce.

Romeu e Julieta





Nome: Goiaba (Psidium guajava)

Origem: América tropical, em especial, Brasil e Antilhas

Sazonalidade: Janeiro a maio

Principais características: A goiaba é o fruto da goiabeira. O fruto é simples, carnoso e sem caroço. Possui casca com superfície irregular e cerca de oito centímetros de diâmetro e em seu interior há uma polpa contendo dezenas de pequenas sementes duras que podem ser ingeridas por pessoas que não possuam problemas no intestino, como diverticulite. Existem duas variedades de goiaba: a branca, de casca esverdeada e interior amarelo-esverdeado pálido, e a vermelha, de casca amarelada e interior rosado. O fruto apresenta boas concentrações de sais minerais, como cálcio, fósforo e ferro, além de alto teor de vitamina C, vitamina A e vitamina B.
Utilização (benefícios para o ser humano): Pelo seu alto teor de vitamina C, a goiaba tem papel importante no combate a infecções e hemorragias. Atua ainda no fortalecimento de ossos e dentes, e na cicatrização de cortes e queimaduras. A vitamina A, presente no fruto, favorece a visão, conserva a saúde da pele e das mucosas e ajuda no crescimento, enquanto a vitamina B1 atua no funcionamento do sistema nervoso, aparelho digestivo e músculo cardíaco. Os sais minerais presentes na goiaba contribuem para a formação de ossos, dentes e sangue. Os melhores usos do fruto são obtidos na forma de sorvetes, sucos, vitaminas e doces.
Sabor: As goiabas maduras têm aroma marcante e são doces.
 
 
Fonte:http://www.frutosdobrasil.com.br
 

Murici

 
 
 
Nome: Murici (Byrsonima verbascifolia)
Origem: Nordeste brasileiro
Sazonalidade: Setembro a abril
Principais características: O murici também é conhecido como muruci, murici-da-praia ou murici-do-brejo. Possui altura média de 6 a 16 metros, com folhas simples e lisas que atingem média de 13 centímetros. Suas flores aparecem em forma de cachos amarelos e seus frutos são pequenos e em cachos. Quando maduro fica mais macio. Existem diversas espécies de murici, inclusive arbustos, e a característica de todas elas é o fruto pequeno e comestível. A fruta é encontrada em regiões serranas e próximas ao litoral. A cor amarela, quando madura, chama a atenção e, apesar do tamanho pequeno, possui sabor e cheiro intensos e característicos, não se comparando a outro fruto. Além disso, possui alto teor de vitamina C.
Utilização (benefícios para o ser humano): Pode ser usado na fabricação de sucos, doces, licores, geleias e sorvetes. Suas propriedades medicinais mais importantes são a de atuar como protetor da mucosa intestinal e a de controlar desordens intestinais.
Sabor: O murici possui sabor forte, é agridoce e oleoso.
 
 

Tapioca





Nome: Tapioca

Origem: Brasil



Principais características: A tapioca é o nome de uma iguaria tipicamente brasileira, de origem indígena, feita com a fécula extraída da mandioca, também conhecida como goma da tapioca, polvilho, goma seca e polvilho-doce. A fécula ao ser espalhada numa chapa aquecida ou frigideira aquecida, coagula-se e vira um tipo de panqueca ou crepe. O recheio varia, mas os mais tradicionais são os de coco e queijo.
Utilização (benefícios para o ser humano): No resto do mundo, vários produtos derivados da fécula da mandioca são também chamados de tapioca. Os recheios dão um toque especial à tapioca e variam de acordo com o gosto e a região onde o produto é consumido. O recheio pode ser apenas com manteiga ou com coco fresco ralado, leite condensado, queijo, banana, chocolate, carne-de-sol, morango com chocolate e goiabada com queijo e outras. A tapioca mergulhada no leite de coco também é muito apreciada em diversas partes do Brasil.
Sabor: A tapioca tem sabor variável de acordo com seu recheio.
 

Taperebá






Origem: Brasil
Sazonalidade: Varia conforme o estado produtor
  Principais características: Fruto do taperebazeiro, árvore de grande porte, o taperebá possui formato cilíndrico, com arredondamento nas extremidades. Seu tamanho é idêntico ao de uma pequena ameixa. A casca é uma película de não mais de três milímetros de espessura que envolve a polpa e que se encontra junto a um caroço que é a parte maior da fruta. Possui cor amarelo-escuro, muito perfumado, ácido, mas de excelente sabor adocicado. Em muitos locais, o taperebá também é chamado de cajá-manga erroneamente, pois são frutos diferentes.
Utilização (benefícios para o ser humano): O taperebá é consumido especialmente sob forma de refrescos, sorvetes e licores. Todas as partes da planta possuem propriedades medicinais popularmente conhecidas. As principais indicações para a infusão das flores, raízes, folhas e suco das frutas é para o tratamento dos males no trato gastrointestinal e trato urinário.
Sabor: O taperebá possui sabor ácido e adocicado.
Fonte: http://www.frutosdobrasil.com.br

 

Tamarindo


Nome: Tamarindo (Tamarindus indica)
Origem: Savanas africanas
Sazonalidade: Agosto a outubro
Principais características: O tamarindo é uma vagem, classificada como legume, dura e quebradiça que tem casca cor de terra. Sua polpa é avermelhada, fibrosa, com alto teor de ácido tartárico (um estimulante das glândulas salivares). Além disso, é rico em sais minerais, como cálcio, fósforo, ferro e cloro.
Utilização (benefícios para o ser humano): A polpa do fruto é utilizada no preparo de doces, bolos, sorvetes, xaropes, bebidas, licores, refrescos, sucos concentrados e, ainda, como tempero para arroz, carnes, peixes e outros alimentos. Possui propriedades laxativas, devido a considerável quantidade de fibras presentes em sua polpa (6,4 gramas em 100 gramas da fruta), o que estimula o correto funcionamento dos intestinos. As sementes, in natura, servem de forragem para animais domésticos e, quando processadas, são utilizadas como estabilizantes de sucos, de alimentos industrializados e como goma (cola) para tecidos ou papel. O óleo extraído das sementes também pode ser utilizado na culinária e no uso industrial.
Sabor: O tamarindo possui gosto agridoce.
 
 

Jabuticaba


Nome: Jabuticaba (Myrciaria cauliflora)
Origem: Desconhecido
Sazonalidade: Outubro a fevereiro
Principais características: A jabuticaba é um fruto pequeno, de casca negra e polpa branca aderida a uma única semente. Estão presentes na polpa da jabuticaba carboidratos e quantidades significativas de niacina, uma vitamina do complexo B. Na casca escura existem teores de pectina e a peonidina, além de um pigmento, antocianina, responsável pela coloração azul arroxeada da jabuticaba.
Utilização (benefícios para o ser humano): A casca da jabuticaba é rica em pectina (fibra solúvel), que auxilia na redução da velocidade de absorção dos alimentos, à medida que são ingeridos. É indicada nos casos de hipoglicemia e diabetes, pois contribui para que os níveis de glicose (açúcar) no sangue sejam mantidos mais próximos da normalidade. A niacina encontrada na jabuticaba facilita o adequado funcionamento do metabolismo. A fruta é ainda utilizada para vários fins, tanto culinários, como medicinais. Entre estes é mencionada a decocção da casca, como remédio para a asma.
Sabor: A jabuticaba possui sabor adocicado.
 
Fonte:http://www.frutosdobrasil.com.br
 

Cupuaçu




Nome: Cupuaçu (Theobroma grandiflorum)
Origem: Amazônia brasileira
Sazonalidade: Janeiro a maio
Principais características: A casca do cupuaçu é de consistência dura e lisa e sua cor tende ao castanho-escuro. Possui sementes em sua parte interna, que são envoltas em uma polpa branca de sabor ácido. O fruto é rico em proteínas, cálcio e fósforo e possui vitaminas A, B1, B2 e C. Além disso, possui alta concentração de pectina, substância utilizada na indústria alimentícia para dar consistência de geleia a sucos e polpas.
Utilização (benefícios para o ser humano): O cupuaçu é utilizado na preparação de sorvetes, sucos, vitaminas e licores. Além disso, o fruto também pode ser encontrado na base de receitas de doces, cremes, compotas e geleias. Das sementes, pode-se obter o cupulate e a manteiga de cupuaçu. O cupulate, conhecido em alguns locais como o verdadeiro ‘chocolate branco’, é um produto semelhante ao chocolate, porém com menor concentração de cafeína. A manteiga é obtida por um processo bastante econômico e pode ser empregada na produção do cupulate em tabletes e na indústria de cosméticos. Um recente indício de uso do óleo extraído da semente do cupuaçu para fabricação de protetor solar preventivo ao câncer de pele tem levado muitos pesquisadores a estudar a fundo a fruta e suas potencialidades adicionais para a saúde humana. Outros estudos científicos apontam, também, a utilização de sementes do cupuaçu e sua polpa no tratamento de doenças do trato gastrointestinal.
Sabor: O cupuaçu tem sabor levemente ácido.

Açaí



Nome: Açaí (Euterpe oleracea)

Origem: Região Amazônica

Sazonalidade: Fevereiro a julho

Principais características: O açaí é uma espécie nativa das várzeas da região amazônica de cor roxa, encontrado em cachos na palmeira conhecida como açaizeiro. Para ser consumido, o fruto deve ser primeiramente despolpado em máquina própria ou amassado, manualmente (depois de ficar de molho na água), para que a polpa se solte. Misturada com água, se transforma em um suco grosso.

Utilização (benefícios para o ser humano): A forma tradicional na Amazônia de tomar o açaí é gelado com farinha de mandioca ou tapioca. Há quem prefira fazer um pirão com farinha e comer com peixe assado ou camarão e, ainda, os que preferem o suco com açúcar (ainda assim, bem mais grosso que qualquer suco servido no Sudeste). Nas demais regiões do Brasil, o açaí é preparado da polpa congelada batida com xarope de guaraná, gerando uma pasta parecida com um sorvete. Misturado ocasionalmente a frutas e cereais é conhecido como açaí na tigela e é muito apreciado por frequentadores de academias e desportistas. É rico em fibras, vitamina E, minerais, proteínas e lipídios, que o caracterizam como alimento de alto valor energético. Além disso, apresenta elevado teor de pigmentos antocianinas, que agem no controle do colesterol.

Fonte:http://www.frutosdobrasil.com.br

Pequi





Nome: Pequi (Caryocar brasiliense)

Origem: Cerrado brasileiro

Sazonalidade: Setembro a março

Principais características: O pequi é uma árvore nativa do Cerrado brasileiro, cujo fruto, embora muito utilizado na cozinha nordestina, do Centro-Oeste e Norte de Minas Gerais, é considerado tipicamente goiano. Dele é extraído um azeite denominado azeite de pequi e sua polpa macia e saborosa deve ser consumida com bastante cuidado, uma vez que recobre uma camada de finos espinhos que, se mordidos, podem machucar bastante! O risco deixa de existir se assimilada a fácil técnica de degustação: deve ser comido apenas com as mãos, levado à boca para então ser "raspado" cuidadosamente, com os dentes, até que a parte amarela comece a ficar esbranquiçada.

Utilização (benefícios para o ser humano): O fruto pode ser apreciado de várias formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe, com carnes, no leite, na forma de um dos mais apreciados licores de Goiás, além de doces e sorvetes. Sua composição é bastante rica em nutrientes essenciais ao organismo. Tanto a polpa como a amêndoa do pequi possuem ácidos graxos importantes para compor uma dieta saudável. Em ambos, os lipídios são os constituintes predominantes, prevalecendo os ácidos graxos oleico e palmítico, importantes no metabolismo humano. Na polpa, podem ser detectados, ainda, um teor elevado de fibra alimentar e a presença de compostos fenólicos e carotenoides totais, os quais estão associados à prevenção de processos oxidativos, conferindo ao pequi a ação antioxidante. O pequizeiro também possui valor ecológico, cultural, gastronômico, medicinal e econômico.

Sabor: O pequi possui sabor forte e inconfundível aroma.
 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Onde está a Fruta?

 
 
          
Pesquisa do Idec mostra que apesar de usarem e abusarem de imagens e de outras referências a frutas nas embalagens, os alimentos industrializados não contêm quantidades significativas desse ingrediente. Mas isso não fica claro para o consumidor.

Não é preciso ir ao setor de hortifrúti do supermercado para ver frutas. Elas estão na seção de iogurtes, na de sucos de caixinha e refrescos, entre outras com produtos industrializados, estampando as embalagens. Mas quando se trata do conteúdo, não espere encontrá-las de fato nesses alimentos. Um levantamento realizado pelo Idec com 18 produtos, entre iogurtes, pós para refresco, néctares, gelatinas, sorvetes e isotônicos (veja quais na tabela às páginas 18 e 19), mostra que oito deles não têm nem vestígio de frutas. Os demais apresentam quantidades bem pequenas – na melhor das hipóteses, não passa de 10% do conteúdo, mas há vários deles em que gira em torno de 1%. Apesar disso, em boa parte dos produtos as referências à fruta têm grande destaque: além de imagens reais ou estilizadas, as frases são em letra maior que a das demais informações do rótulo e ocupam grande parte da embalagem, enquanto a lista de ingredientes fica quase escondida. E o pior é que as empresas não informam claramente no rótulo que o alimento não contém fruta e, quando contém, qual o seu percentual em relação ao restante dos ingredientes. “As figuras e frases que fazem alusão à fruta são o grande chamariz do produto, mas não correspondem à sua real composição. E como o consumidor não é adequadamente informado disso, pode ser induzido a erro”, aponta Mariana Ferraz, advogada do Idec responsável pela pesquisa.

MARKETING FRUTÍFERO

Basta uma breve observação do rótulo dos alimentos analisados para perceber que a alusão à fruta é o carro-chefe para promovêlos. Em alguns casos, a imagem ou frase que faz referência à presença de fruta ocupa quase toda a embalagem. No néctar da Maguary, por exemplo, a foto do maracujá ocupa 18 cm dos 19,8 cm da caixinha; e o iogurte Kissy, da Batavo, tem mais da metade (12 cm) dos 20 cm de altura da embalagem ocupados pela imagem de morangos suculentos. Além disso, a maioria dos produtos também destaca o nome da fruta com letras grandes e recursos como o outline (contorno das letras).

Para o médico Carlos Augusto Monteiro, líder do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens), da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP), a intenção dos fabricantes com tal associação é fazer com que seus produtos pareçam mais saudáveis do que realmente são. “As empresas estão ‘pegando carona’ na boa imagem das frutas para vender seus produtos; relacioná-los com elas dá a impressão de que o alimento é fresco, nutritivo, mas na realidade muitos alimentos industrializados são o oposto disso”, afirma. Luciana Pellegrino, presidente da Associação Brasileira de Embalagem (Abre), concorda que a alusão à fruta no rótulo confere uma conotação mais saudável ao produto, mas pondera que o recurso também tem por objetivo facilitar a identificação do sabor do alimento na hora da compra. “Com o uso de cores e da imagem da fruta na embalagem fica mais fácil para o consumidor saber se um suco é de pêssego ou de laranja”, justifica.

Entre os alimentos pesquisados, apenas três não usam imagens de fruta (fresca ou estilizada): os isotônicos Gatorade e Marathon, e a gelatina Dr. Oetker. Mas eles destacam o nome da fruta que dá sabor ao produto, além de usar cores a ela associadas. No caso do Gatorade, por exemplo, a letra que designa a palavra “tangerina” ocupa 5 mm de altura dos 43 mm do rótulo. Não é tão grande, mas é a segunda maior letra do rótulo, perdendo apenas para a usada no nome da marca. Além disso, o termo está em destaque na face principal do rótulo em letras maiúsculas, em negrito e com contorno, sobre fundo de cor laranja.

O Gatorade é um dos oito produtos que não contém fruta em sua composição, como se nota ao olhar a lista de ingredientes. No entanto, não há na embalagem qualquer frase que alerte para isso. O mesmo ocorre no caso do isotônico Marathon, da gelatina Dr. Oetker e do sorvete Kibon. Os demais produtos que não contêm fruta (isotônico Taeq; gelatinas Frutop e Royal; e o sorvete Napolitano da Nestlé) trazem algum tipo de alerta, mas, em geral, a frase está disposta na parte lateral da embalagem, na vertical e em letras miúdas. “A alusão à fruta sempre tem muito mais destaque na embalagem que a advertência de que o alimento não contém esse ingrediente”, critica Mariana Ferraz.

Sabe-se que os outros dez produtos analisados contêm fruta porque a polpa está relacionada entre os ingredientes, mas apenas os refrescos em pó Camp, La Frutta e Tang informam qual o seu percentual: 1%, nos três. Ou seja, quase nada, embora a imagem estampada no rótulo faça parecer que se trata do mais puro suco. Os demais alimentos não indicam no rótulo quanto têm de fruta. Além de esconder essa informação dos consumidores, duas empresas também se recusaram a fornecer esse dado ao Idec: Batavo, fabricante do iogurte Kissy, e Danone, que produz o iogurte Danoninho (esta alegou que se trata de informação confidencial).

De acordo com Carlos Monteiro, a quantidade de polpa nesses produtos é muito pequena para que eles possam oferecer algum dos benefícios intrínsecos às frutas. “A vantagem das frutas é que elas concentram grande quantidade de nutrientes, vitaminas e minerais, e fornecem pouca energia [calorias]. Já os alimentos que fazem alusão a elas não são nada nutritivos, além de terem muito açúcar”, compara.
COMO FOI FEITA A PESQUISA

Analisamos o rótulo de alimentos industrializados com imagens e frases que sugerem a presença de frutas e verificamos se a legislação referente ao tema está sendo cumprida. Foram avaliados 18 produtos, de 15 marcas, entre iogurtes, refrescos em pó, néctares, gelatinas, sorvetes e isotônicos (veja quais são na tabela às páginas 18 e 19).

O levantamento levou em conta se os apelos relacionados a frutas nas embalagens condizem com o conteúdo. Para tanto, comparamos o tamanho das letras usadas para a referência a frutas com o das demais informações, e analisamos se o rótulo informa claramente se o produto contém ou não polpa e qual o seu percentual.

Além disso, os fabricantes foram questionados sobre a presença de frutas no produto (quando isso não estava claro no rótulo) e se assumiriam compromissos para melhorar a comunicação com o consumidor nas embalagens — seja informando o percentual de fruta, seja deixando claro que o alimento não a contém.
 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Bife de Aveia

Bife de Aveia (hamburguer)



Ingredientes
2 x de aveia em flocos (crua)
1 x de leite (desnatado)
1 x de farinha de rosca (pode ser de pão integral)
1 cebola (grande e picada)
2 ovos (batidos)
2 colh de azeite de oliva
salsinha, óregano, alecrim e manjericão
sal

Preparo
Amasse todos os ingredientes e forme bolinhas, depois aperte com a palma das mãos formando hamburguers. Leve para assar.

Suco de maracujá

O maracujá
 

O maracujá possui um formato arredondado e sua casca, na fase madura, apresenta-se na cor amarela.. Junto com a polpa, também de cor amarela, encontra-se uma grande quantidade de caroços (sementes).

Este fruto é fonte de vitaminas A, C e do complexo B. Além disso, apresenta boa quantidade de sais minerais (ferro, sódio, cálcio e fósforo).

O suco de maracujá é um excelente remédio caseiro para acalmar, pois possui propriedades sedativas que ajudam o indivíduo a relaxar. Para preparar este remédio caseiro são necessários os seguintes ingredientes: 2 maracujás grandes, 1 litro de água.

Para preparar este suco é muito simples, corte apenas a parte de cima do maracujá para evitar qualquer desperdício, retire a polpa da fruta com uma colher, coloque no liquidificador e bata no tempo de “pulsar”.
Após fazer isso, coe a polpa na peneira e volte a adicioná-la no liquidificador, só que dessa vez com o restante dos ingredientes. Bata bem e o suco está pronto para ser servido.

Esse remédio caseiro é excelente para quem sofre de estresse, ansiedade e tensão, além de ajudar a acalmar, o maracujá é uma fruta rica em vitaminas A, C e do complexo B, que dão a ele uma ação antioxidante que melhora o funcionamento do organismo.

Beba no máximo 2 copos de suco de maracujá diariamente, pois as propriedades sedativas da fruta podem baixar a pressão arterial.





Fonte: www.suapesquisa.com/frutas/maracuja.htm




 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Dica de Suco

suco de  morango feito com água de coco e hortelã





Ingredientes


200 ml de água de coco
200 g de morango
1 colher (sopa) de mel silvestre
5 folhas de hortelã
5 cubos de gelo, picados

Modo de preparo
Bata no liquidificador a água de coco, os morangos, o mel e a hortelã. Acrescente os cubos de gelo e bata mais um pouco.
Decore com morangos e hortelã.

*Receita cedida pela Taeq

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Dicas para Reduzir o Consumo de Sal



·        Realçar o sabor das receitas usando ervas e especiarias (cebola, cebolinha, coentro, pimentão), suco de limão ou vinho.
·        Eliminar o sal quando cozinhar o macarrão.
·        Usar margarina sem sal.
·        Preferir carnes grelhadas ou assadas, evitar milanesas ou carnes com molho.
·        Fazer uma mistura de vinagre e ervas, deixar curtir para ser usado à mesa.
·        Reduzir o consumo de alimentos processados (industrializados) procurando consumir mais alimentos naturais como frutas e verduras.